Veja quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança
Wellyngton Kuhn
26 de outubro de 2024
Quanto rende por mês 100 mil na poupança? Se você está se perguntando, saiba que não está sozinho. A poupança, uma das formas mais tradicionais de investimento no Brasil, continua sendo a escolha de muitos que buscam segurança e facilidade de acesso. Mas será que essa é realmente a escolha mais inteligente para o seu dinheiro?
Neste artigo, vamos revelar se vale a pena deixar R$ 100 mil na poupança ou se é podemos de considerar alternativas que possam multiplicar seus ganhos. Prepare-se para descobrir a verdade sobre a rentabilidade da poupança e como ela impacta o seu futuro financeiro.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança por mês?
Utilizando a Selic atual de 10,5% ao ano e a Taxa Referencial (TR) em 0,067%, podemos realizar este cálculo.
Com a fórmula de rendimento de 0,5% ao mês mais TR, o rendimento mensal de R$ 100 mil na poupança gira em torno de R$ 567,00.
Este valor pode parecer seguro, mas é importante considerar se essa quantia atende às suas expectativas financeiras.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança por ano?
Quando projetamos esse rendimento para um ano, R$ 100 mil na poupança poderiam gerar aproximadamente R$ 7.020,24 de lucro.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança em 24 meses?
Quando projetamos esse rendimento para 24 meses, R$ 100 mil na poupança poderiam gerar aproximadamente R$ 14.533,33 de lucro.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança em 36 meses?
Quando projetamos esse rendimento para 36 meses, R$ 100 mil na poupança poderiam gerar aproximadamente R$ 22.573,85 de lucro.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança em 48 meses?
Quando projetamos esse rendimento para 48 meses, R$ 100 mil na poupança poderiam gerar aproximadamente R$ 31.178,83 de lucro.
Quanto rende por mês R$ 100 mil na poupança em 60 meses?
Quando projetamos esse rendimento para 60 meses, R$ 100 mil na poupança poderiam gerar aproximadamente R$ 40.387,91 de lucro.
Esse retorno é estável e garantido, mas pode não ser suficiente para quem deseja crescimento patrimonial significativo.
Em tempos de inflação alta, o rendimento da poupança pode ser insuficiente para proteger o poder de compra, fazendo com que esse investimento perca atratividade para aqueles que buscam valorizar seu capital de maneira mais agressiva.
Vale ressaltar que, apesar da segurança, investir R$ 100 mil na poupança deve ser analisado em comparação com outras alternativas de investimento. Opções como títulos de renda fixa, CDBs ou até mesmo fundos imobiliários podem oferecer retornos mais expressivos, sem abrir mão da segurança.
Portanto, ao decidir onde investir seu dinheiro, é ideal avaliar não apenas quanto rende por mês 100 mil na poupança, mas também considerar o impacto da inflação e a possibilidade de ganhos maiores em outros investimentos.
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Qual é o rendimento da poupança hoje?
Sabendo o retorno aproximado de quanto rende por mês 100 mil na poupança, vamos entender as regras que determinam o rendimento desse tipo de investimento.
Atualmente, o rendimento da poupança está diretamente relacionado à Taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. Quando a Selic ultrapassa o patamar de 8,5% ao ano, a rentabilidade da poupança segue uma fórmula fixa: 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), que pode variar ao longo do tempo.
Hoje, com a Selic em 10,5% ao ano, a poupança se enquadra nessa regra de 0,5% ao mês + TR. A TR, por sua vez, está atualmente em 0,067%, o que significa que o rendimento mensal da poupança é ligeiramente superior a 0,5%.
Para quem deseja saber quanto rende por mês 100 mil na poupança, é importante considerar esses valores para realizar um cálculo preciso. No entanto, mesmo com a TR positiva, o retorno é modesto, especialmente quando comparado a outras opções de investimento disponíveis no mercado.
É essencial lembrar que, apesar de seu rendimento limitado, a poupança ainda é vista como um porto seguro por muitos brasileiros, principalmente devido à sua simplicidade e proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Porém, entender exatamente quanto rende por mês 100 mil na poupança ajuda a avaliar se essa opção é realmente vantajosa, especialmente em um cenário econômico onde a inflação pode impactar o poder de compra.
Ao conhecer as regras que regem a poupança e como a Selic e a TR influenciam seu rendimento, você estará mais preparado para tomar decisões financeiras que realmente façam seu dinheiro crescer.
Como a inflação afeta a rentabilidade da poupança?
Um dos aspectos mais importantes a considerar ao avaliar quanto rende por mês 100 mil na poupança é o impacto da inflação.
A Inflação é o aumento generalizado dos preços ao longo do tempo, que pode deteriorar o valor real do seu dinheiro. Mesmo que a poupança ofereça um rendimento nominal, como 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR), se a inflação estiver alta, o poder de compra do seu dinheiro pode diminuir, resultando em uma rentabilidade real negativa.
Se a inflação estiver em torno de 6% ao ano e o rendimento da poupança for de aproximadamente 6,84% ao ano (considerando a Selic atual e a TR), o ganho real é quase nulo. Isso significa que, embora R$ 100 mil na poupança estejam tecnicamente crescendo, na prática, você pode estar apenas mantendo o poder de compra do seu capital, sem aumento significativo.
Na verdade, se a inflação superar o rendimento da poupança, você pode acabar perdendo dinheiro em termos reais, uma vez que o custo de vida está aumentando mais rápido do que seu investimento.
Portanto, ao decidir onde investir seu dinheiro, é fundamental considerar a inflação como um fator crítico. Deixar R$ 100 mil na poupança pode parecer seguro, mas se a inflação continua alta, o retorno real pode ser muito baixo ou até negativo.
Isso destaca a importância de buscar alternativas que ofereçam uma rentabilidade superior à inflação, garantindo que seu capital não só cresça em termos nominais, mas também mantenha ou aumente seu poder de compra ao longo do tempo. Avaliar o cenário econômico e a perspectiva de inflação é essencial para fazer escolhas financeiras mais inteligentes e proteger seu patrimônio.
Vale a pena deixar dinheiro na poupança?
Depois de analisar quanto rende por mês 100 mil na poupança e considerar o impacto da inflação, é natural questionar se a poupança continua sendo uma escolha inteligente para seu dinheiro.
A poupança ainda tem seus méritos, especialmente para aqueles que buscam segurança e liquidez. Para quem deseja um lugar seguro para armazenar uma reserva de emergência ou precisa de acesso rápido ao dinheiro, a poupança pode ser uma opção conveniente. Além disso, a simplicidade de abrir uma conta poupança e a ausência de taxas são atrativos para muitos investidores conservadores.
Por outro lado, em termos de crescimento patrimonial, deixar R$ 100 mil na poupança pode não ser a estratégia mais eficaz.
Com a rentabilidade mensal limitada e a inflação corroendo o poder de compra, o rendimento da poupança muitas vezes não acompanha a valorização de outros ativos. Isso significa que, ao longo do tempo, o dinheiro aplicado na poupança pode perder valor real, prejudicando sua capacidade de gerar riqueza.
Onde investir R$ 100 mil?
Para aqueles que desejam aumentar significativamente o patrimônio ou superar a inflação, alternativas como títulos públicos, CDBs, ou fundos de investimento podem oferecer retornos mais atraentes com níveis de risco controlados. Veja abaixa as alternativas que preparamos para você:
1. CDB (Certificado de Depósito Bancário)
Os CDBs são aplicações fixas oferecidas pelos bancos. Geralmente oferecem taxas de juros mais atrativas do que as contas poupança. Existem diversas opções disponíveis no mercado com as mais diversas taxas de rendimento, lembrando que o CBD está sujeito ao Imposto de Renda.
Investir R$ 100 mil em um CDB (Certificado de Depósito Bancário) com a taxa do CDI de 10,40% ao ano pode trazer retornos interessantes.
No período de um mês, o rendimento líquido, já descontadas taxas e impostos, é de R$ 656,36.
Em um período mais longo, de um ano, o valor acumulado chega a R$ 8.786,25 líquidos.
Esse tipo de investimento é uma opção sólida para quem busca segurança e rentabilidade atrelada ao CDI, que reflete as taxas de juros praticadas no mercado.
2. Tesouro Direto
Os títulos do Tesouro Direto são uma opção de baixo risco.
Você pode escolher entre diferentes tipos de títulos, como Tesouro Selic, Tesouro IPCA+ e Tesouro Prefixado, dependendo do seu perfil de risco e objetivos financeiros.
1. Tesouro Selic: Com uma rentabilidade de 10,65% ao ano, o rendimento líquido é de R$ 639,57 por mês e R$ 8.564,95 ao ano.
2. Tesouro IPCA+: No Tesouro IPCA+, que protege contra a inflação com rentabilidade de 9,55% ao ano, o retorno **mensal é de R$ 574,54 **e o anual de R$ 7.659,65.
3. Tesouro Prefixado: Com rentabilidade de 10,50% ao ano, os ganhos mensais são de R$ 630,73 e, ao final de um ano, chegam a R$ 8.441,50.
Todos esses valores já estão líquidos, ou seja, com taxas e impostos descontados, oferecendo alternativas para perfis que buscam segurança ou proteção contra a inflação.
3. LCI (Letra de Crédito Imobiliário) e LCA (Letra de Crédito do Agronegócio)
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras com a finalidade de financiar os setores imobiliário e agroindustrial, respectivamente.
Investir R$ 100 mil em LCI (Letra de Crédito Imobiliário) ou LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) com uma rentabilidade de 8,84% ao ano oferece uma vantagem adicional, já que esses títulos são isentos de Imposto de Renda.
No período de um mês, o rendimento líquido é de R$ 724,77, enquanto ao final de um ano o retorno chega a R$ 9.052,50.
Essas opções são bastante atraentes para investidores que buscam bons rendimentos com isenção tributária e segurança, especialmente no cenário de renda fixa.
4. Fundos DI
Também conhecido como fundo de renda fixa referenciado DI, esse tipo de aplicação é encontrado em diversas plataformas de investimentos, sejam bancos ou corretoras independentes.
Nesse sentido, esses fundos têm como objetivo monitorar a taxa do CDI (Certificados de Depósitos Interbancários).
Os CDIs são considerados investimentos de baixo risco.
Investir R$ 100 mil em um Fundo DI, com uma rentabilidade anual de 10,21% proporciona retornos atrativos para quem busca segurança e liquidez.
No período de um mês, o rendimento líquido, já descontadas todas as taxas e impostos, é de R$ 623,90.
Ao longo de um ano, o retorno líquido totaliza R$ 8.349,32.
Esse tipo de fundo é indicado para quem deseja acompanhar de perto o CDI, oferecendo uma boa combinação de rentabilidade e flexibilidade para resgates.
5. Fundos Imobiliários (FIIs)
Os FIIs são uma forma de investir indiretamente em imóveis, obtendo rendimentos de aluguel e ganhos de valorização.
Eles são uma alternativa mais líquida à compra definitiva de um imóvel.
Os fundos imobiliários oferecem uma ampla variedade de opções para investidores que desejam gerar renda passiva para ativos relacionados ao setor imobiliário.
Cada fundo possui características e estratégias específicas e pode investir em imóveis físicos, como shopping centers, galpões logísticos e edifícios corporativos, ou em títulos do mercado imobiliário, como CRI (Certificados de Recebíveis Ativos Imobiliários).
Os fundos imobiliários são atraentes porque os dividendos distribuídos são isentos de Imposto de Renda
Assim, os retornos variam de acordo com o desempenho dos ativos, o setor em que atuam e a gestão do fundo, oferecendo diferentes níveis de desempenho para atender aos diferentes perfis de investidores.
6. Ações
Esta é uma opção para quem não se importa em correr riscos. Investir em ações pode trazer boa rentabilidade, mas é essencial ter opções que tragam segurança também.
Investir em ações oferece a oportunidade de obter rendimentos tanto pela valorização quanto pelo recebimento de dividendos, que são pagos periodicamente por muitas empresas.
Diferente dos fundos imobiliários, os dividendos de ações não são isentos de Imposto de Renda, mas ainda assim podem ser uma fonte relevante de renda passiva.
Com inúmeras opções no mercado, as ações oferecem diferentes níveis de risco e retorno, variando conforme o desempenho das empresas e as condições econômicas.
7. Previdência Privada
Se você está prestes a se aposentar, considerar um plano de previdência privada pode ser uma boa ideia, principalmente pelos benefícios fiscais.
A previdência privada é uma opção de investimento voltada para o planejamento da aposentadoria, complementando o sistema público de previdência.
Com diversas opções de planos, como PGBL e VGBL, cada um oferece vantagens fiscais e flexibilidade de acordo com o perfil do investidor.
Além de permitir acumular patrimônio ao longo do tempo, a previdência privada possibilita escolher entre diferentes estratégias de investimento, com variação nos rendimentos conforme o risco e o tipo de fundo.
Esse tipo de investimento é ideal para quem deseja garantir uma renda extra no futuro.
8. Criptomoedas
Para os mais ousados, as criptomoedas também oferecem a possibilidade de lucros e perdas elevados. Este mercado é muito volátil e arriscado, mas atrai cada vez mais investidores.
Portanto, a decisão de manter R$ 100 mil na poupança deve levar em consideração seus objetivos financeiros de curto e longo prazo.
Se a prioridade for preservar o capital com o menor risco possível e garantir liquidez imediata, a poupança pode fazer sentido ou até mesmo investimentos em renda fixa com liquidez diária que geralmente possui um retorno maior.
No entanto, se o objetivo é maximizar os rendimentos e proteger o poder de compra contra a inflação, explorar outras opções de investimento pode ser mais vantajoso. Avaliar o contexto econômico e suas necessidades individuais é crucial para decidir qual é a melhor estratégia para seu dinheiro.
Fundo garantidor de crédito
Uma das grandes vantagens de investir na poupança é a proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
O FGC é uma instituição criada para proteger os depositantes em caso de falência ou intervenção de instituições financeiras.
Essa garantia é um dos principais motivos pelos quais muitos brasileiros ainda optam por deixar seus recursos na poupança, especialmente em tempos de incerteza econômica.
O Fundo Garantidor de Crédito assegura que, em caso de problemas com o banco onde seu dinheiro está depositado, você poderá recuperar até R$ 250 mil por instituição financeira. Isso significa que, se você tiver R$ 100 mil na poupança, seu capital estará totalmente protegido pelo FGC.
Essa cobertura não se aplica apenas à poupança, mas também a outros investimentos conservadores, como CDBs, letras de câmbio e contas correntes. A segurança proporcionada pelo FGC é um ponto positivo crucial para aqueles que buscam preservar seu capital com o menor risco possível.
Portanto, enquanto a proteção do FGC é uma vantagem clara, ela não deve ser o único fator a considerar ao escolher onde investir seu dinheiro. A rentabilidade da poupança, como discutido anteriormente, pode não ser suficiente para acompanhar a inflação ou gerar crescimento significativo ao longo do tempo.
Embora a segurança oferecida pelo FGC seja inegável, é importante equilibrar essa segurança com a busca por investimentos que também possam proporcionar um retorno adequado.
Diversificar suas aplicações financeiras pode ser uma estratégia inteligente para maximizar o crescimento do seu patrimônio enquanto ainda se beneficia da proteção do FGC em uma parte do seu portfólio.
O Fundo Garantidor de Crédito oferece uma camada extra de segurança para quem opta por manter R$ 100 mil na poupança, protegendo o capital em caso de eventuais crises bancárias, vale lembrar que o máximo de proteção por instituição é de R$ 250 mil reais. Contudo, é essencial considerar também outros fatores, como a rentabilidade e o impacto da inflação, ao tomar decisões de investimento.
Conclusão
Ao longo deste artigo, exploramos quanto rende por mês 100 mil na poupança, discutindo o impacto da inflação, a proteção do Fundo Garantidor de Crédito e como diferentes valores se comportam nesse tipo de investimento.
Embora a poupança oferece segurança e uma proteção garantida pelo FGC, sua rentabilidade é relativamente baixa, especialmente em comparação com a inflação atual.
A análise dos rendimentos para diversas quantias revela que, embora os valores absolutos dos rendimentos aumentem, a poupança pode não ser a melhor opção para quem busca crescimento financeiro robusto.
Assim, ao decidir onde investir seu dinheiro, é fundamental ponderar tanto a proteção quanto o retorno.
Enquanto a poupança é uma escolha sólida para preservar capital com baixo risco, alternativas como CDBs, fundos imobiliários, ações e previdência privada podem proporcionar rendimentos mais atraentes e maior potencial de crescimento.
Avaliar suas necessidades financeiras e objetivos de investimento é essencial para fazer uma escolha informada e maximizar seus rendimentos.
Se você está considerando essas alternativas, os links fornecidos para simulações de diferentes valores podem ser uma ferramenta útil para tomar decisões mais fundamentadas.